Da invasão de 7 minutos a roubo da Mona Lisa: os maiores furtos do Museu do Louvre

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o Museu do Louvre neste domingo (19) e levaram nove peças da coleção de Napoleão, da galeria de Apolo. O roubo durou cerca de sete minutos e os ladrões fugiram em scooters. Uma investigação já começou e um inventário das peças roubadas está sendo feito – já se sabe que foram levados um colar, uma tiara e um broche.

O caso vem chamando a atenção no mundo todo e causou o fechamento do museu neste domingo. Mas não é a primeira vez que o Louvre enfrenta uma situação dessa, ao longo do tempo, o que deve ser o museu mais famoso do mundo, já teve que lidar com alguns roubos, incluindo o furto da Monalisa e saque nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Confira:

O roubo da Mona Lisa em 1911

Em 21 de agosto de 1911, Vincenzo Peruggia, um trabalhador italiano, roubou a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, do Louvre. Disfarçado de funcionário do museu, ele se escondeu durante a noite e retirou a pintura na manhã seguinte.

O roubo só foi percebido no dia seguinte. A obra foi recuperada em 1913, quando Peruggia tentou vendê-la em Florença, Itália.

Vandalismo à Mona Lisa

Uma das pinturas mais famosas de todos os tempos, a Mona Lisa já sofreu alguns ataques ao longo da história.

Em 1956, a obra sofreu dois ataques: um com uma lâmina de barbear e outro quando um homem boliviano lançou uma pedra, causando danos leves que foram reparados.

Em 1974, durante uma exposição em Tóquio, uma mulher entrou no museu carregando tinta spray vermelha e pulverizou o vidro que protege a Mona Lisa. Graças ao vidro protetor, a obra não foi danificada.

Em Paris, em 2009, uma mulher russa que protestava após ter seu pedido de cidadania francesa negado quebrou uma xícara de chá contra a Mona Lisa, mas o vidro protetor evitou danos.

Em 2022, um homem espalhou bolo sobre a Mona Lisa em protesto contra as mudanças climáticas, sem causar danos à obra.

Mais recentemente, em 2024, ativistas ambientais jogaram sopa no vidro à prova de balas que protege a Mona Lisa, como forma de protesto pela agricultura sustentável. A pintura permaneceu intacta.

Saques nazistas na Segunda Guerra Mundial

Durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial, as obras do Louvre estiveram sob risco de roubo. Sob a direção de Jacques Jaujard, muitas peças foram evacuadas e escondidas.

Apesar disso, algumas obras foram confiscadas pelos nazistas. Após a guerra, esforços foram feitos para recuperar e devolver essas peças saqueadas. Os itens recuperados são marcados com “MNR” (Musées Nationaux Récupération) para controle da restituição.

“A Onda”

Em 1971 a pintura “A Onda” de Gustave Courbet foi roubada por ladrões profissionais e nunca foi recuperada. O episódio ainda é um mistério.

Tentativa de roubo

Em 1983, ladrões tentaram roubar “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix, que retrata a Revolução Francesa de 1830. O grupo foi capturado antes de fugir, e a obra não sofreu danos.

Roubo de Armaduras

Duas peças renascentistas, um capacete e uma couraça ornamentados, doados pela família Rothschild em 1922, foram roubados em 1983.

O Louvre recuperou as peças somente 40 anos depois, em 2021, após um especialista militar em Bordeaux identificá-las.

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